
Cai, Levanta-te.
Cai, Levanta-te.
Cai, Levanta-te.
A velocidade do vento era imparável e ele soprava
num turbilhão.
As velas soltaram-se, o barco adornou, perdemos
completamente o controlo. Fechamos os olhos,
já a imaginar o estrondoso embate dos nossos
corpos na imensidão obscura. O sabor do sal
rapidamente se fez sentir nos nossos lábios,

que floresceu dentro de nós. Não tínhamos
medo, confiávamos. Apenas não tínhamos
mais forças, deixámos os nossos corpos ao
sabor das ondas e ao rumo dos ventos, como
um barco à deriva. Sentimos, repentinamente,
a água gélida no corpo, que nos congelou.
Com uma força interior escaldante, conseguimos
juntas controlar a embarcação que outrora se
encontrava descontrolada.
«Eu estava lá por ela.
E ela estava lá por mim.»
Está mt bom! Adoro a imagem de fundo e escreves mt bem, Filipa. Ainda bem que te incentivei a criar o blogue :p
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