O Mar toca, de maneira subtil, no horizonte. E o Sol com esperança de conseguir o mesmo, desce lentamente pelo céu em tons de dourado e carmim. A única coisa que se houve, são risos de criança e as ondas a embaterem imponentemente na areia parada que se ''deitou'' ao longo da costa. O Mar apresenta a mais bonita cor, um tom azul-esverdeado, que reflecte os raios solares, que a esta hora, estavam quase apagados. Rapidamente, com o passar do tempo o Sol desapareceu, e os risos infantis foram substituídos por um silêncio quebrado, apenas, pelas ondas do Mar. A Lua elevou-se, na sua imponência feminina, e iluminou, com a sua luz prateada, o Mar. A Lua controla as marés. É como se a Lua e o Mar fossem amantes. À noite, na praia, sente-se a paixão dos dois. Hoje é uma noite calma, o Mar está brando, as ondas batem ao de leve na costa. Por vezes, como todos os casais, a Lua e o Sol zangam-se, o Mar torna-se enraivecido e impiedoso. Demonstra a sua força e poder, fazendo com que a Lua vá desaparecendo. É por isso que eles só estão juntos quando a Lua está Cheia.
«Quando a Lua está Cheia, o Mar abranda, como se estivesse a entoar um cântico de amor.»
Sem comentários:
Enviar um comentário