Flashes.
Pensamentos, memórias, sentimentos e arrependimentos, compactados num flash descritivo do meu ser interior.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Os olhos elevam-se, como que, a tentar acompanhar os arranha-céus que se elevam, como o nome indica, até ao céu. Todo um turbilhão de sons prevalece . As pessoas e os carros protestam, e fazem-se ouvir, através de ataques em forma de som que penetram incessantemente. Os raios solares tentam trespassar o muro formado pelos prédios e pela a algazarra. Sente-se a confusão e o stress habitual que já parece que reside dentro de cada alma habitante. As pessoas deslocam-se com poder e com passos vigorantes, porque vivem na cidade-Rainha das cidades.
«The city is crowded but you can easily fell lonely.»
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Flashback
Cai, Levanta-te.
Cai, Levanta-te.
Cai, Levanta-te.
Cai, Levanta-te.
Cai, Levanta-te.
A velocidade do vento era imparável e ele soprava
num turbilhão.
As velas soltaram-se, o barco adornou, perdemos
completamente o controlo. Fechamos os olhos,
já a imaginar o estrondoso embate dos nossos
corpos na imensidão obscura. O sabor do sal
rapidamente se fez sentir nos nossos lábios,
salpicos atingiram-nos e provocaram um arrepio
que floresceu dentro de nós. Não tínhamos
medo, confiávamos. Apenas não tínhamos
mais forças, deixámos os nossos corpos ao
sabor das ondas e ao rumo dos ventos, como
um barco à deriva. Sentimos, repentinamente,
a água gélida no corpo, que nos congelou.
Com uma força interior escaldante, conseguimos
juntas controlar a embarcação que outrora se
encontrava descontrolada.
«Eu estava lá por ela.
E ela estava lá por mim.»

Cai, Levanta-te.
Cai, Levanta-te.
Cai, Levanta-te.
A velocidade do vento era imparável e ele soprava
num turbilhão.
As velas soltaram-se, o barco adornou, perdemos
completamente o controlo. Fechamos os olhos,
já a imaginar o estrondoso embate dos nossos
corpos na imensidão obscura. O sabor do sal
rapidamente se fez sentir nos nossos lábios,

que floresceu dentro de nós. Não tínhamos
medo, confiávamos. Apenas não tínhamos
mais forças, deixámos os nossos corpos ao
sabor das ondas e ao rumo dos ventos, como
um barco à deriva. Sentimos, repentinamente,
a água gélida no corpo, que nos congelou.
Com uma força interior escaldante, conseguimos
juntas controlar a embarcação que outrora se
encontrava descontrolada.
«Eu estava lá por ela.
E ela estava lá por mim.»
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Marés Lunares
O Mar toca, de maneira subtil, no horizonte. E o Sol com esperança de conseguir o mesmo, desce lentamente pelo céu em tons de dourado e carmim. A única coisa que se houve, são risos de criança e as ondas a embaterem imponentemente na areia parada que se ''deitou'' ao longo da costa. O Mar apresenta a mais bonita cor, um tom azul-esverdeado, que reflecte os raios solares, que a esta hora, estavam quase apagados. Rapidamente, com o passar do tempo o Sol desapareceu, e os risos infantis foram substituídos por um silêncio quebrado, apenas, pelas ondas do Mar. A Lua elevou-se, na sua imponência feminina, e iluminou, com a sua luz prateada, o Mar. A Lua controla as marés. É como se a Lua e o Mar fossem amantes. À noite, na praia, sente-se a paixão dos dois. Hoje é uma noite calma, o Mar está brando, as ondas batem ao de leve na costa. Por vezes, como todos os casais, a Lua e o Sol zangam-se, o Mar torna-se enraivecido e impiedoso. Demonstra a sua força e poder, fazendo com que a Lua vá desaparecendo. É por isso que eles só estão juntos quando a Lua está Cheia.
«Quando a Lua está Cheia, o Mar abranda, como se estivesse a entoar um cântico de amor.»
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